terça-feira, 27 de abril de 2010

AMNISTIA INTERNACIONAL organiza:


O Último Condenado à Morte

Sinopse



Cais do Tojo, Lisboa, 16 de Abril de 1842. Francisco de Matos Lobo, jovem estudante do Politécnico de Lisboa, sobe ao cadafalso. Consumava-se a última execução de um condenado à morte em Portugal.

Mato Lobo, de família socialmente considerada, é acusado de um quádruplo homicídio. Os contornos são escabrosos e algo incestuosos: a sua tia, Adelaide, os seus dois filhos menores e a criada da casa. O drama passional vai emocionar o País.

O filme vai percorrer a história deste protagonista num dos períodos mais conturbados da história portuguesa – a primeira metade do século XIX. A guerra civil, entre absolutistas e liberais e as lutas subsequentes explicam o percurso atribulado de Matos Lobo. A família, conservadora e miguelista, sofre as consequências da derrota. Os conflitos com o pai, o seminário e o seu temperamento romântico exacerbado moldam-lhe a psique. Mas é a paixão inconclusiva pela bela Adelaide que despoleta a tragédia, mais ainda quando ela ostenta um comportamento liberal, ao arrepio dos costumes lusos.

A intensidade das situações e dos conflitos reunirá um painel de personagens muito fortes: Adelaide, o “brasileiro” Soares, que subiu na vida a pulso e está sempre com os vencedores, Víctor Leblond, o francês conspirador internacional, o criado negro Baltasar, fiel ao seu patrão, mas sobretudo a si próprio, o padre Silva, compadecido confidente do protagonista, D. Francisco d’Alencastre, velho miguelista que sabe gerir os seus ressentimentos. Com o seu enforcamento, encerrar-se-à um período de lutas fratricidas, um vento de sangue e de morte que terá nesta execução o seu culminar simbólico.

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